“E agora eles só tem o dia 19 de abril!”

segunda-feira, 26 de março de 2012

Placa do abrigo indígena - ASSINDI

      Para tentar preservar a cultura indígena, o MEC (Ministério da Educação) instituiu a lei nº 11.645 “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Com isso, em todas as instituições de ensino fundamental e médio torna-se obrigatório o estudo da cultura e história dos povos citados.
            Apesar de ser uma medida que tenta diminuir o preconceito e aumentar o conhecimento dessa cultura, uma simples aula sobre a FUNAI, ou um trabalho sobre os povos indígenas/africanos é interessante, porém insuficiente para promover uma mudança significativa em nosso pensamento. Descobrimos novas e muitas coisas, isso é verdade, no entanto não é uma medida capaz de retirar de nossa mente o estereótipo de uma raça sofrida, pobre e sem muitos direitos.
            Mesmo com a ideia de que os índios devem viver em sociedade, eles se sentem melhores vivendo em suas aldeias, onde podem expressar suas crenças, fazer seus pratos típicos, caçar, ou seja, manifestar toda a sua cultura sem a interferência de outra raça que se julga mais civilizada.
 Não é pelo uso de roupas, tecnologia e conhecimento de mundo (mesmo que pouco) que uma sociedade torna-se superior à outra. Aliás, o povo indígena soube preservar a natureza desde sua origem, além de possuírem um comportamento bem mais sociável que o nosso. Enquanto que nós, “os brancos civilizados”, durante toda nossa história, não aprendemos sequer respeitar a fauna ou flora do nosso próprio país.
Por isso, o Brasil deve e precisa apoiar as instituições de ajuda ao índio, além de criar novas medidas de conscientização, principalmente dos jovens.  Afinal, o que é um povo sem respeito à própria origem?


Por: Lucas Marschall, Luís Fernando F. Ferrari e Pedro Lucas Moro.

0 comentários:

Postar um comentário

 

Posts Comments

©2006-2010 ·TNB